Arquivo da categoria ‘Editora Intrínseca

Resenha: Gelo Negro de Becca Fitzpatrick   Leave a comment

GELO NEGRO

sinopse

Muitas vezes somos tão bem cuidados por aqueles que nos cercam que acabamos nos acostumando a procurar esse cuidado sempre que nos vimos com qualquer problema, até que a vida nos coloca em situações em que estaremos longe dessa proteção e somos forçados a enfrentar as dificuldades com as nossas próprias forças. E são em situações como essas que acabamos descobrindo que somos capazes de feitos que nem imaginávamos, e que lutaremos até o fim pelo nosso objetivo.
E é o que acontece com Britt, a protagonista de Gelo Negro, da escritora Becca Fitzpatrick. Uma jovem terminando o ensino médio que mora na cidade de Wyoming com sua família e está cercada por todo amor e proteção de seu pai e seu irmão, além da sua melhor amiga Korbie e Calvin, seu ex-namorado e irmão da sua amiga.

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Resenha: Caixa de Pássaros de Josh Malerman   11 comments

CAIXA DE PÁSSAROS

sinopse 02

 EM UM MUNDO DE RECURSOS ESCASSOS, OLHOS VENDADOS E UM TERROR PERSISTENTE, ENCARAR OS PRÓPRIOS MEDOS É APENAS O INÍCIO DA VIAGEM.

Caixa de Pássaros conta a história de Malorie, um jovem que mora com a sua irmã Shannon no estado de Michigan, onde ambas foram em busca de novas oportunidades de trabalhos e de diversão. Então Malorie, após uma aventura de uma noite, fica grávida, e, quando pensa que seu maior problema seria lidar com essa gravidez não programada, surge a primeira notícia que iria mudar todo o destino da humanidade.

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A Culpa é das Estrelas – John Green   1 comment

A CULPA E DAS ESTRELAS

Sinopse: A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer – a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas. Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.
Bom, primeiramente acho que fui a última pessoa a ler A Culpa é das Estrelas, do fofo e nerd (Como dizem por aí) John Green. Todo mundo dizia e contava spoilers sebre esse livro e, após o lançamento do filme nos cinemas, decidi que era hora de dar uma, e olha que o livri já estava na minha estante a mais de uma ano. Vou admitir que, apesar de ir contra a maré, eu não achei tudo isso, muito porque acredito ter criado uma expectativa muito grande sobre ele. O livro é ótimo, tem momentos muito bons, conversas sensacionais, ale de um tema interessante que fala sobre alguns valores sobre a vida. Mas definitivamente não é o melhor livro que eu já li desse tipo, na minha opinião.
Em alguns momentos senti uma correria sem necessidade e alguns momentos de tristezas e raivas foram forçados, mas esses itens não tiram a beleza e pureza da história de amor existente. Muitas pessoas que leram me disseram que choraram muito, confesso que, apesar de ser um chorão de carteirinha, não derramei nenhuma lágrima nessas páginas.
A Culpa é das Estrelas não fala nada de estrelas, só pra você saber. Ele conta a história de Hazel Grace, qure tem câncer e, segundo a definição dela própria, esse cÂncer que faz parte do corpo dela, assim como todo o resto. O câncer é só mais uma parte dela que luta para viver e ela não o culpa por isso. Ao contrário, ela tenta conviver e encarar tudo da melhor forma possível.
Visita um grupo de apoio, de onde surgem personagens super interessantes. O amigo cego, Isaac, que é sensacional (Para mim o melhor personagem da história). Aparece Augustus Waters, o Gus, que também tem histórico de câncer mas não tem nada nele visivelmente pra provar isso – Ele é o garoto lindo, aparentemente saudável, forte e engraçadona qual Hazel se apaixona, e resolve se entregar aos poucos e de forma simples, honesta e sem correrias (apesar do pouco tempo que eles têm nas mãos!) a esse amor.
A vontade de Hazel para saber como ficam os personagens do livro assim que ele termina é meio surreal, apesar de existirem muitos leitores como ela. Parece que colocou como objetivo da pouca vida que ela acha que tem e esforços não são medidos para conseguir suas respostas.
Não é um livro exatamente sobre o câncer. É um livro sobre descobertas e preconceitos, sobre formas de encarar a vida e amizades, sobre realizar desejos e correr atrás do que você quer, sobre viver e, ocasionalmente, sobre ter câncer. Porque, afinal, o câncer são eles mesmos. E, como todos os nossos problemas, defeitos e qualidades, temos que aprender a viver lado a lado com o que pode nos destruir.
O livro foi escrito por John Green, mas ele mesmo diz que não é baseado em fatos reais. Ele se inspirou em uma amiga, Esther Earl, que tinha câncer e faleceu alguns anos atrás. Mas nas primeiras páginas de A Culpa é das Estrelas, ele deixa bem claro que é um livro de ficção e o fato das pessoas ficarem buscando realidade nele só torna tudo mais chato e irrelevante. Para entender melhor, foi lançado A Estrela que Nunca vai se Apagar, que já está em todas as livrarias, e é tipo um diário de Esther. Vale a pena dar uma olhadinha!
E agora tem o filme também, ainda não assisti mas vou!
Abraços e beijos, Berma! 😉

A Hospedeira – Stephenie Meyer   2 comments

A HOSPEDEIRA

Sinopse: Nosso planeta foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado. Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores: suas mentes são extraídas, enquanto seus corpos permanecem intactos e prosseguem suas vidas aparentemente sem alteração. A maior parte da humanidade sucumbiu a tal processo.
Quando Melanie, um dos humanos “selvagens” que ainda restam, é capturada, ela tem certeza de que será seu fim. Peregrina, a “alma” invasora designada para o corpo de Melanie, foi alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das memórias vívidas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente.
Peregrina investiga os pensamentos de Melanie com o objetivo de descobrir o paradeiro dos remanescentes da resistência humana. Entretanto, Melanie ocupa a mente de sua invasora com visões do homem que ama: Jared, que continua a viver escondido. Incapaz de se separar dos desejos de seu corpo, Peregrina começa a se sentir intensamente atraída por aquele humano, a quem foi submetida por uma espécie de exposição forçada. Quando os acontecimentos fazem de Melanie e Peregrina improváveis aliadas, elas partem em uma busca incerta e perigosa do homem que ambas amam.
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Nesta história que agora tem como público alvo o leitor adulto, “A Hospedeira”, Stephenie cria uma história onde o Planeta Terra foi invadido por alienígenas que se dedicam ao bem maior dos planetas em que passam e dominam, de forma que eles utilizam métodos pacíficos e se manifestam ao tomarem conta da mente dos seres do planeta local retirarando-os o domínio de seus corpos e mente. E agora eles chegaram na Terra!!!
No início da história quase toda a raça humana já se entregou a este comando, onde restauram alguns sobreviventes que ficaram conhecidos como selvagens.
Melanie Stryder é uma destas resistentes; Mas, ao contrário dos demais, sua psique continua obstinadamente a se rebelar contra o domínio da mente alheia, neste caso, de Peregrina, que é uma alienígina experiente e que foi enviada especificamente para invadir seu corpo e descobrir o refúgio dos que ainda não se submeteram ao poder dos parasitas alienígenas.
Peregrina, por sua vez, tem consciência dos riscos que corre ao se expor aos sentimentos e sensações humanas, às suas recordações e experiências, que se conservam ativas. Algo, porém, a surpreende: a forma como sua hospedeira se nega a entregar pacificamente o comando de sua psique.
Ao pesquisar a mente de Melanie para tentar encontrar os selvagens, Peregrina cai em uma armadilha: ela se sente irresistivelmente atraída por Jared, pois seus sentimentos se confundem inevitavelmente com os de sua hospedeira. Agora, nada mais lhe resta senão ir em busca deste amor compartilhado com a humana que a abriga.
Esta obra de Stephenie alia com perfeição a mais inventiva ficção científica com o saboroso estilo romântico que permeia sua obra, bem conhecido do leitor que já devorou a saga Crepúsculo. Aqui ela tece, de forma totalmente original, um triângulo amoroso protagonizado somente por dois corpos, embora concretizado por três mentes.
Para mim, o melhor livra de Stephenie, onde ela consegue dosar amor, suspense e ação de forma maestral. Foi uma daquelas leituras que não conseguia desgrudar do livro… Lia-o de manhã, no almoço e a noite… Onde me emocionei, sorri, chorei e vibrei o tempo todo.
Realmente eu recomendo-o para todos, um livro que merece continuação!!!
Abraços e beijos, Berma! 😉

O Lado Bom da Vida – Matthew Quick   Leave a comment

O LADO BOM DA VIDA

SinopsePat Peoples, um ex-professor de história na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele “lugar ruim”, Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um “tempo separados”. Tentando recompor o quebra-cabeças de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com seu pai se recusando a falar com ele, sua esposa negando-se a aceitar revê-lo e seus amigos evitando comentar o que aconteceu antes de sua internação, Pat, agora um viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida. À medida que seu passado aos poucos ressurge em sua memória, Pat começa a entender que “é melhor ser gentil que ter razão” e faz dessa convicção sua meta. Tendo a seu lado o excêntrico (mas competente) psiquiatra Dr. Patel e Tiffany, a irmã viúva de seu melhor amigo, Pat descobrirá que nem todos os finais são felizes, mas que sempre vale a pena tentar mais uma vez. Um livro comovente sobre um homem que acredita na felicidade, no amor e na esperança.
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O livro de Matthew Quick é simples, tanto na linguagem empregada quanto em história e, na minha opinião, é essa simplicidade o torna um livro bom, pois ele nos permite entrar facilmente na vida dos protagonistas, que se parecem muito com cada um de nós.
O livro é contado por Pat que é o principal personagem dessa história. a história começa com Pat saindo de um centro de recuperação de doenças mentais e ele não se lembra dos grandes acontecimentos de sua cidade ou do mundo, muito menos do que o levou àquele lugar. Ele sabe somente que se separaou da sua esposa Nikki, por isso está passando por um tempo de separação de seu grande amor que o chama de “Tempo separados”. Só sente que todos lhe escondem coisas, em especial a mãe, e principalmente quando o nome de Nikki é mencionado.
O autor ainda explora a relação estranha que Pat tem com o pai. Um homem quieto e bruto, que possui uma personalidade um tanto obscura. Algumas vezes se abre com o filho e conversa, somente quando o assunto se trata de futebol americano, mas a maioria do tempo o ignora solenemente. Este jeito do pai dele acaba também interferindo na felicidade da mãe de Pat, uma mulher infeliz e chorosa, que está sempre à beira do limite, tendo que aguentar as grosserias do marido, embora possa contar com a ajuda de seu outro filho, Jake, e alguns amigos e vizinhos.
Então Pat  encontra Tiffany, uma viúva que parece ser também mentalmente desequilibrada. Ela aparece quando ele não a quer por perto e desaparece quando ele quer falar com ela. É uma mulher misteriosa, que irá remexer a vida de Pat e tentar trazê-lo de volta, de livrar-lhe do gatilho que lhe desencadeia as crises.
O livro é daqueles que a gente lê bem rapidinho, os capítulos não são numerados e sim nominados, o que é raro hoje em dia. A editora Intrínseca caprichou nas 254 páginas, fornecendo-nos uma edição perfeita. Tem um tom que mescla o drama com o cômico de uma forma que nunca vi antes em outras leituras. É inebriante, aconchegante e nos faz viver e refletir. A inocência de Pat nos emociona, pois é de uma vida perdida e problemática. Ele terá de montar, como um quebra-cabeças, com seu passado, presente… Suas perdas e ganhos, para poder viver o lado bom da vida.
Super recomendo o livro para todos que gosta de ver a vida com olhos que vão além de todo esse materialismo que impera hoje em dia!!!
Abraços e beijos, Berma! 😉